Notícias da Austrália e do Mundo | 5 de junho de 2022 | SBS Portuguese

Jose Ramos Horta and Wang Yi

O Presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, ouve o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês Wang Yi durante reunião em Díli Source: EPA/ANTONIO DASIPARU

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O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse que Díli não vai assinar um pacto de segurança com Pequim, apesar dos dois países terem fechado diversos acordos nas áreas da saúde, agricultura e educação. Confira as principais notícias de hoje.


O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e a homóloga de Timor Leste, Adaljiza Magno, assinaram acordos de parceria em Díli durante a viagem de Wang ao país.

O diplomata chinês encerrou na capital timorense sua turnê de dez dias por vários países da região do Pacífico, onde assinou acordos e foram criticados pela Austrália.

Timor Leste e China assinaram parcerias nas áreas da agricultura, mídia, confirmaram cooperação econômica e técnica, bem como um acordo sobre o envio de uma equipe médica chinesa para Timor-Leste.

No entanto, Ramos-Horta disse à televisão australiana Sky News que não iria assinar um acordo na área de segurança internacional com Pequim. “Absolutamente não, por que iríamos?” ele disse.

“Não nos sentimos ameaçados por ninguém, temos a melhor relação possível com os Estados Unidos, com a Indonésia, com a Austrália e Nova Zelândia e Cingapura. Nossos interesses imediatos, nossos interesses estratégicos, estão dentro de nossas regiões imediatas.”

Ramos Horta também disse que a cooperação entre Timor e China já existe há mais de 20 anos.

O diplomata chinês Wang Yi disse que a turnê pelos países é prática comum na China e que só quer ajudar.

O primeiro-ministro australiano Anthony Albanese anunciou uma viagem para a Indonésia e que vai falar com os líderes de Timor-Leste durante o voo, depois de os timorenses terem se tornado os mais recentes vizinhos regionais a assinarem acordos com a China.
Também em destaque hoje:

  • O Departamento de Defesa da Austrália revelou que um avião militar australiano foi interceptado por um caça chinês no dia 26 de maio e que discutiu o incidente com as autoridades chinesas.
  • Uma nova pesquisa do Instituto Daffodil do Conselho do Cancer de Nova Gales do Sul e da Universidade de Sydney revela que o número de novos casos de câncer de 2020 a 2044 deve superar os 4 milhões e 560 mil casos. A pesquisa também projeta que 1 milhão e 400 mil australianos morrerão de câncer durante o mesmo período.
  • O Partido dos Nacionais se recusou a apoiar qualquer tentativa do governo trabalhista de criar uma voz indígena representativa no Parlamento, como prometido por Anthony Albanese durante campanha eleitoral.
  • O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, disse que a principal igreja em Sviatohirsk Lavra, um dos locais cristãos ortodoxos mais sagrados do país, foi bombardeada pelos russos.
  • Nos Estados Unidos, um ex-juiz de Wisconsin foi morto por um suspeito que também teria outros altos funcionários do governo como alvos. 
  • O número de mortos em um descarrilamento de trem no sul da Alemanha subiu para cinco, depois que equipes de emergência encontraram mais um corpo sob os escombros.
  • Hong Kong reforçou o policiamento perto de um grande parque da cidade, alertando as pessoas para não se reunirem para relembrar o massacre da Praça Tiannamen há 33 anos. 
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