Bobô volta ao Sydney FC: "no Brasil a pressão por resultado é muito maior"

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O atacante chega à Sydney para uma segunda passagem pelos Sky Blues. Bobô falou sobre a diferença entre o futebol no Brasil e na Austrália, e o período de quarentena obrigatório em hotel.


O atacante brasileiro Bobô está de volta ao futebol australiano.

O jogador brasileiro volta para ajudar o Sydney FC a tentar conquistar o título da A-League pela terceira vez seguida.

Bobô estava disputando a série B do Campeonato Brasileiro pelo Oeste, quando recebeu o convite para retornar ao clube australiano.

“Quando eu saí daqui de Sydney vendido para a Turquia, a gente sempre manteve contato. Em julho do ano passado nós conversamos de novo e mais ou menos uns dois meses atrás nós conseguimos entrar em um acordo bom para todo mundo”.
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Em sua primeira passagem pelos Sky Blues, entre 2016 e 2018, Bobô marcou 42 gols em 57 partidas pela A-League, tornando-o o líder histórico da liga em gols por jogo (0,737).

“Sem dúvida, quando você já conhece o time, o lugar e os jogadores, tudo fica tudo mais fácil”.

Na temporada 2017-2018, o jogador brasileiro deixou outra marca histórica no futebol australiano, marcando 27 gols em 27 partidas.

“Vamos tentar bater um novo recorde, mas agora está mais difícil porque temos menos jogos pela frente. Eu estou treinando, mas ainda não estou 100% fisicamente, a previsão de voltar a jogar é só em fevereiro”. 

Em sua carreira, o atacante de 36 anos teve passagens por grandes clubes brasileiros como Corinthians, Grêmio, Cruzeiro, incluindo convocações para a seleção brasileira.

Bobô falou também sobre as diferenças entre o futebol no Brasil e na Austrália.
No Brasil existe toda aquela pressão da torcida. Teoricamente, a pressão dentro do clube é muito maior. Claro que aqui também tem, mas no Brasil a pressão por resultado é muito maior
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Bobô chegou à Austrália no início do mês, em Adelaide, onde passou o período de quarentena de hotel obrigatório com a família por duas semanas.

Segundo ele, manter o condicionamento físico dentro do quarto de hotel foi bastante complicado.
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“Foi bem difícil. O clube  arrumou uma esteira para colocar no quarto para eu correr um pouco. Também fiz exercícios com o peso do corpo. Não é o ideal, mas deu para manter um pouco a forma física”.

Ouça a entrevista completa acima.

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