Autoridades no estado da Flórida, nos Estados unidos, já estão com a sua atenção voltada para o "day after" - o dia seguinte - à passagem do furacão Irma, com o olho do furacão chegando ao país nas próximas horas.
É uma das piores tempestades no Oceano Atlântico no último século.
O furacão acabou de passar por Cuba, castigando mais o litoral norte do país, aonde chegou como categoria 5, a mais alta de todas.
Agora o furacão caiu para categoria 3 mas há o temor de que ele se fortaleça sobre as águas mais quentes no mar, antes de atingir a Flórida.
A parte externa do furacão castiga agora o arquipélago de Florida Keys, no extremo sul da Flórida, com ventos máximos de 79 quilômetros por hora, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.
O governador da Flórida, Rick Scott, disse que as pessoas precisam estar preparadas, mas que as autoridades deverão agir rapidamente após o furacão, para tentar fazer com que as necessidades básicas, como água e comida, sejam atendidas:
"We have our food and our water positioned in the Orlando area and we will be moving as fast as we can. FEMA (Federal Emergency Management Agency) has resources here, but what we say is, they have three days of water and three days of food. Have your medicine. You've got to take care of yourself in the beginning because we don't know what the devastation is going to be, we don't know what the roads are going to be like. We're going to try to get rid of the debris off the roads to get it off the roads and get the trucks here as fast as we can."
O presidente Donald Trump disse ontem que as pessoas devem seguir as orientações das autoridades, que estarão com eles antes e depois da tempestade:
"This is a storm of absolutely historic destructive potential. I ask everyone in the storm's path to be vigilant and to heed all recommendations from government officials and law enforcement. Nothing is more important than the safety and security of our people. We are doing everything we can to help with disaster preparations and when the time comes, we will restore, recover and rebuild together as Americans."
Atrás do furacão Irma vem o furacão José, de categoria 4, em direção às ilhas do Caribe já atingidas pelo Irma.
Ao mesmo tempo, o furacão Katia atingiu o México no estado de Veracruz ontem como categoria 1 e com ventos de 120 km por hora.
José é agora o furacão mais forte do Atlântico após Irma ter perdido intensidade ao passar por Cuba e Katia ter se transformado em tempestade tropical após chegar ao litoral do México.
Enquanto isso, o maior terremoto no México em 32 anos, de 8,2 na escala Richter, deixou ao menos 65 mortos e centenas de feridos.159 municípios declararam estado de emergência após o terremoto da noite da última quinta-feira, hora local, ter atingiu o México e parte da América Central.
No sul do México edifícios foram danificados e não há energia elétrica.
O presidente do país, Enrique Peña Nieto, declarou três dias de luto nacional.
"Unfortunately we've already received reports of loss of human life, and of material damage that we can't yet quantify. We'll do that in the coming hours and days, to learn what damage the earthquake has caused."
Milhares de casas foram destruídas na cidade de Juchitan.
Este morador disse que a situação era catastrófica e que não havia suprimentos na cidade.
"Everything is closed. There are some very specific spots that are opened but you have to queue in order to purchase things and things are being rationed. For example, I was asked why I was purchasing three stacks of eggs. I am purchasing for three families."
A magnitude deste terremoto superou o de 19 de setembro de 1985, quando milhares de pessoas morreram na capital, cidade do México.
